sexta-feira, 21 de outubro de 2011

"Debaixo das Suas asas" de John Bevere

Queridos, tenho andado muito corrida lendo e escrevendo muito. Não apenas para este blog, mas para outros dois blogs e para a Academia de Ministros que faço na Igreja onde congrego. Essa semana finalizei um trabalho para esse curso da Igreja e gostaria de compartilhar com vocês a resenha que fiz do livro: Debaixo da Suas asas de John Bevere. Um livro que certamente mudou muito as minhas estruturas espirituais e visão sobre a obediência.

Estou compartilhando com vocês! O conteúdo é bastante aplicável dentro e fora do nosso lar.

Debaixo das Suas asas

John Bevere certamente foi muito inspirado pelo Espírito Santo para escrever o livro Debaixo das Suas asas. Uma obra intrigante, reflexiva e surpreendentemente transformadora.

Um relato e exposição das formas de obediência e de como viver sobre a proteção e amor paterno de Deus. John é explicativo e conhecedor do que defende. Não apenas escreve acerca do tema proposto, mas de situações que viveu. Cada parágrafo é testificado pelo Espirito Santo de Deus, direcionando os leitores a uma verdadeira “obediência santa”.

É naturalmente possível, e incrível, que a leitura de “Debaixo das Suas asas” permite que comparações com o cotidiano, com a vida de obediência e a fé sejam feitos. Entender que fé vem de obediência parece algo óbvio quando se conhece o entendimento do autor, mas para muitos é difícil unir as duas coisas no mesmo contexto, quando não se tem o conhecimento profundo da Palavra de Deus.

John, escreve sobre: rebelião, murmuração, queixas, críticas, sentimentos defensivos, entre outras atitudes com Deus e com o homem, fatos e situações que fazem as pessoas saírem da graça de Deus, perdendo a Sua proteção. Ser obediente às autoridades, entendendo que tudo é colocado por Deus e para Deus nesse mundo, abre às pessoas um campo espiritual de visão irrepreensível, capaz de permitir que as pessoas neguem seus próprios julgamentos para compreender os projetos de Deus.

Estar debaixo das asas de Deus significa estar sob proteção e cuidado. Algo almejado no coração de todo homem. Contudo a maior dificuldade encontrada para receber essa graça encontra-se no fato de que muitos não estão preparados e dispostos a viver em submissão ao outro ou a Deus.

Ao falar em seu livro sobre submissão, o autor deixa claro que não se trata apenas da submissão a Deus. Se você é submisso a Deus, mas não submete às autoridades terrenas, tais como governantes, professores, pais, marido, pastores, chefes, estará, do mesmo modo, havendo desobediência a Deus, e como consequência haverá a perda da proteção de Suas asas.

Consegue-se entender isso quando se parte do princípio de que Deus estabelece tudo, e que nada acontece sem Sua permissão. Mesmo assim muitos questionam a submissão quando a autoridade não é
sábia e nem de boa índole aos seus olhos. É natural do homem obedecer apenas o que julga ser correto, mas Deus adverte para que não se faça julgamento uns dos outros, porque Ele é o único com o poder de julgar.

“Autoridades más” também foram escolhidas por Deus e desde que essa autoridade não lhe peça para fazer algo contra as Suas leis, o homem deve sim se submeter a elas, mesmo não sendo de seu agrado. A Bíblia não diz para que haja submissão apenas às autoridades que gostamos, mas sim a todas as autoridades, porque cada uma delas foi escolhida pelo Senhor Deus, desobedecê-las acaba por sendo desobediência às leis de Deus.

“Obediência parcial é desobediência para Deus”, diz o autor. Deus deseja obediência completa. Quando por algum motivo custa obedecer, e acaba-se não o fazendo, tornam-se desobedientes aos olhos de Deus. Não existe obedecer aos pais e não obedecer ao mandamento de perdoar ao próximo, isso não daria ao homem 50% de proteção divina. Precisa escolher entre obedecer a Deus ou desobedecer, entre confiar e ter fé em seus ensinamentos ou desconfiar e experimentar a vida longe da proteção.

É incisivo e duro o autor em finalizar a obrar, quando fala sobre fé e obediência. Muitas pessoas acreditam ter fé, mas não se submetem aos pedidos e mandamentos de Deus. Fé sem obediência é falsa fé, diz John. Não ser obediente a algo porque não acredita ou não abrir mão de atitudes que Deus lhe pede é acreditar que Ele não tem todo o poder de transformação, mudança e controle da vida, é não ter fé e como consequência não ser obediente.

Andando por obediência, a fé será provada todos os dias por meio de ações de Deus. Deus só age naqueles que são quebrantados de coração, dispostos a mudanças e entregues à Sua verdade e não àqueles desconfiados de verdade de Deus, pessoas mais confiantes em seus próprios julgamentos e inteligência. Deus adverte em sua Palavra para que não se confie na própria sabedoria, força, julgamento ou coração. O Senhor quer a confiança em sua Palavra, assim Ele te fará sábio diante dos homens. Enquanto não se submeter ao que Deus deixou, a Sua palavra, os homens tornam-se tolos diante do Senhor.

Quem é o juiz da tua vida, quem julga suas atitudes: Deus ou o homem? Quando se anda em obediência e não se desonra líderes estabelecidos por Deus, o homem tem a graça de também não ser julgado pelo próprio homem. Mas a atitude de honrar a posição de cada indivíduo na sociedade, sendo eles mestres, autoridades na vida terrena, dá ao homem a felicidade de julgamento divino e paz na terra.

“Ao tentar provar sua inocência, você depende da misericórdia do seu acusador.” Submeta-se a autoridade estabelecida com mansidão e humildade sempre! John deixa um exemplo claro e muito construtivo de uma situação vivida pelo seu filho quando estudante: Addison, seu filho, era um bom aluno, mas tinha um professor que o acusava das bagunças em sala de aula. Sempre que havia bagunça na sala o seu professor o apontava como o culpado. Addison estava visivelmente triste com a injustiça do seu professor e toda vez que era chamado atenção tentava se justificar. John ao ver a situação do seu filho e entender que partia de uma autoridade se preocupou a mostrar ao seu filho que o problema não estava no professor, estava nele. Pois toda vez que o professor o chamava atenção ele se justificava e apontava os verdadeiros culpados pela bagunça. Isso nunca o tirou da mira daquele professor e tão menos “limpou a sua barra”.

Quando se passa a se justificar das situações e não ser humilde perante a autoridade, mesmo sendo injustiçado, você tira a chance de Deus te justificar e fazer justiça, explica John. Desta maneira Addison entendeu que era necessário pedir perdão ao professor e deixar que Deus o julgasse. No mesmo ano Addison recebeu deste professor uma homenagem como melhor aluno. Deus não só o justificou como mudou o olhar daquele professor para Addison.

Jesus é o maior exemplo disso. Ele poderia ter se justificado quando foi entregue para ser crucificado, mas Ele não o fez. Ele se manteve calado porque conhecia o julgamento de Deus e sabia que era necessário ser humilde diante daqueles que Lhe julgaravam.

Por fim, é importante entender que obediência vem de submissão e que para ser submisso é importante ter humildade. Quando mais humilde se for, mais fácil se submeterá às autoridades estabelecidas e aos projetos e leis de Deus. Isso colocará uma porção de fé diária em seu coração. A proteção de Deus é consequência de atos obedientes a Ele e a Sua palavra, não apenas parcialmente ou quando conveniente, mas tendo fé do que Deus nos deixou.

Pessoas que esperam escutar em seu coração aquilo que Deus nos deixou escrito em Suas escrituras para poder obedecê-las desobedecem e são rebeldes a Deus. A incredulidade vem do duvidar, temer ou colocar a própria visão acima da visão que Deus nos deixou para seguir e isso gera no homem dúvidas, rebelião e falta de proteção e provisão divina e como consequência cegueira espiritual, ao ponto de nunca alcançar os propósitos de Deus.

Ser submisso a Deus é ser submisso ao homem, segundo a posição em que Ele colocou cada um. Na medida em que se cresce na obediência a Deus, cresce-se, também, em maturidade, bondade, justiça e fé. E quando se tem fé, se tem Deus como comandante da vida, vida essa que estará “Debaixo das Suas asas”, protegida pelo Senhor.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A palavra é submissão.



Você sabe o que é ser submissa?

É estar debaixo da missão do outro. É cooperar com a missão de outra pessoa, sendo obediente e respeitoso.

Paulo diz na carta aos Colossenses: "Esposas, sede submissas ao próprio marido, como convém no Senhor." 3:18. E ele continua: "Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura." 3:19

Em várias passagens na Bíblia, nós podemos identificar a submissão deixada como legado por Jesus na vida das mulheres. Após Deus ter feito tudo e também ter feito o homem, Ele viu que não era bom que o homem vivesse só, por isso fez a mulher de uma parte do lado do homem, da costela, para que lhe fosse companheira e idônea, capaz de auxiliar o homem na sua missão, andando lado a lado, cooperando e respeitando os seus projetos e sendo governada, como diz em Gênesis 3:16 "o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará."

 Muitas mulheres têm uma dificuldade enorme de ser governadas. Quando se fala em submissão nos dias de hoje, logo podemos identificar o quanto essa palavra vem sendo distorcida e mal interpretada por muitos.

Estamos vivendo em uma loucura tão grande que até nos casamentos a felicidade não é desejada para o próximo e sim para si próprio. Estão mudando o significado das mensagens deixadas por Cristo e acreditando verdadeiramente que casamento só é bom quando EU estou 100% feliz, realizada e sendo servida.

O mais incrível ainda é que a Palavra nos deixa claro para sermos submissas aos homens, mas têm muitos cristãos acreditando que isso é só para os tempos antigos, que a modernidade de hoje, a vida corrida das mulheres, as conquistas nos têm colocado em posições que até a Bíblia deveria mudar o seu discurso.

Mulheres, vocês escolheram entrar no mercado de trabalho? Precisam trabalhar para ajudar o marido com as despesas do lar? Ok, tudo bem! Mas entendam que mesmo trabalhando e ajudando a pagar as contas, devem ser submissas e governadas. Ser submissas não nos tira o direito de opinião, mas precisamos aprender a andar sobre a direção de nossos maridos, consultando-os sempre e nos submetendo a vida e os caminhos que eles podem nos oferecer.

Submissão não é algo ruim, é bom. Quando Deus nos disse que seríamos governadas pelo homem é porque essa é a natureza deles e a nossa é a de auxiliar. Isso não significa que somos menos importantes. Não! Significa que temos papéis definidos, diferentes e que devemos compreender para exercer da melhor maneira possível.

Antes de eu entender isso, vivia em guerra com o meu marido, cheguei várias vezes a abandonar a minha missão no lar, de cuidadora, auxiliadora e zeladora para competir com ele em trabalho. Ele supria todas as necessidades do lar sempre fazendo o seu papel, mas eu queria mesmo era a posição social que o mundo me cobrava, eu desejava o sucesso financeiro ao ponto de nem precisar de marido, me tornando autossuficiente, e têm muitas mulheres vivendo assim, e é aí que tudo desaba,  porque Deus não nos criou para isso.

Mulheres sejam sábias! Busquem sim os seus dons, talentos, trabalhem, frutifiquem, pois Deus as fez para isso também, mas sejam SUBMISSAS à missão do marido de vocês, cooperem, estimulem os dons que Deus colocou na vida de vocês, cuidem do lar para que eles tenham prazer de estar em casa, criem um ambiente de reposição de energia para que eles cresçam cada vez mais e se permitam ser governadas, entendam que essa é a natureza do homem e que mudando essa ordem de Deus, tudo vira uma bagunça, dor e frustração.

Uma ótima e abençoada semana para todos!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O papel do HOMEM no casamento, segundo Deus.



O papel provedor e protetor no casamento é do HOMEM, segundo a Bíblia.

Gn 2:15- E tomou o Senhor Deus o homem e o pôs no Jardim do Éden para o lavrar e o guardar.

O primeiro homem criado por Deus, Adão, foi colocado no Jardim do Éden com a incumbência de lavrar (prover) e guardar (proteger), e essa é a missão básica do homem.

Tem ele a missão de trabalhar e trazer o sustento da família e todas as demais sortes de provisões daquilo que será a necessidade do casal e sua prole.

É só olhar para um homem desempregado e você verá que ele está deprimido, arrasado, como se tivesse sido castrado na sua sexualidade, sente-se um derrotado, um vencido, um impotente.

Como homem, se tem um momento que eu choro junto, é quando vejo um pai de família com lágrimas nos olhos porque está desempregado. É como se ele perdesse a sua dignidade de homem provedor.

O papel de protetor da família também é seu. Todo homem deve ser um Adão que protege o sua Eva,seus filhos e seu território.Protege os interesses da família.

Eu costumo ensinar aos jovens da igreja que eles são “adãos” e devem proteger as “evas”, sejam elas suas namoradas, amigas, irmãs ou qualquer mulher. Todas precisam ser protegidas pelo adão e não ameaçadas, defraudadas ou violentadas por eles.

Um homem que faz com que sua companheira se sinta segura e protegida é um homem de virtude, pois conhece a necessidade dela e cumpre o seu papel.

A segurança não é somente contra o inimigo externo, mas é também a emocional, a mulher precisa saber que o marido ainda a ama, que quer viver com ela o resto de suas vidas e que não pensa em deixá-la. Isso é segurança emocional.

Com ele presente não vai faltar o pão e se alguém se levantar contra ela e sua prole, ele estará bem ali, firme e forte para resolver a questão.

É verdade que alguns tem trocado os papéis do homem com o papel da mulher, e quando isso acontece, ocorre uma quebra de princípios de Deus para o relacionamento e que em algum momento ou de alguma maneira acabará por afetar a paz do casal.

Deus habilitou o homem para ser mais forte fisicamente para o trabalho e para a proteção. Veja os ombros largos e o peitoral do homem, a sua estrutura óssea e muscular.Ele está preparado fisicamente e emocionalmente para que pudesse cumprir com seu papel.

A mulher por sua vez foi habilitada por Deus para gerar filhos, daí o seu quadril largo e os seios.
Não raras vezes, a mulher tira da mão do homem o seu papel. Ela o anula, e isso em pode se se manifestar com algum prejuízo para os dois. É só ver o crescente número de mulheres com doenças que eram típicas do homem como o infarto e o derrame cerebral.

É verdade que alguns maridos é que entregam esse papel a mulher, abrem mão da posição que deveria ser ocupada por ele.

Quando eu vejo homens sadios, que escolhem assumir o “cuidar da casa” como o titular dessa missão, eu percebo que ainda não conhece os princípios de Deus para o matrimônio.

E quando Deus diz não para alguma coisa e estabelece o seu princípio, está visando duas coisas, primeiro proteção e depois provisão.

Quando um homem obedece ao princípio e cumpre o seu papel, Deus protege a sua condição de líder do lar, cabeça do casal e provê paz e segurança, tanto externa quanto interna. Ele gozará do respeito da esposa e dos filhos, eles o admirarão e reconheceram a sua condição de cabeça do lar.

Deus provê ao homem uma alegria indizível, própria de um guerreiro que venceu a batalha e trouxe para casa os despojos. Isso faz bem ao coração do combatente.

É comum vermos homens que “cuidam de casa” abatidos, arrasados, entristecidos, que não conseguem falar sobre isso com orgulho e até escondem essa condição. Sabe porque? Porque esse não é o seu papel principal.

E olhe não leia aqui o que eu não escrevi, eu não estou criticando o marido que ajuda em casa, nem a mulher que trabalha fora, apenas estou dizendo que há um princípio de Deus que rege isso.

O homem deve ser o líder espiritual do casal, o sacerdote do lar e disso nós falaremos em outra oportunidade.

Um forte e demorado abraço, no amor de Jesus
Autores: Pr Ismael e Pra. Cleire.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Ah, se eu não tivesse amor...



 
"E ainda que eu destribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará." 1Co 13:3

Já ouviu alguém dizer que é uma pena a vida de casado durar mais ou menos 50, 60 anos, porque, quando o cônjuge consegue compreender o outro, a morte de um deles já está próxima.

Todos nós precisamos ter alguém totalmente confiável e compreensivo, uma pessoa com quem podemos ser autênticos e tirar as "máscaras" por trás das quais nos escondemos.

Qual a pessoa mais indicada para isso do que o nosso cônjuge? Quero convidá-lo (a) a fazer uma simples avaliação pessoal para tentar descobrir se o nível de amizade e intimidade com seu cônjuge é profundo:

  • Você consegue "se abrir" com seu marido/esposa sem constrangimento?
  • Você sente que seu cônjuge a (o) aceita incondicionalmente, mesmo quando você está deprimida (o)?
  • Você tem liberdade e intimidade como seu marido/esposa a ponto de cobrar atitudes e ações dela (o) e permitir que ela (o) faça o mesmo?
  • Você é capaz de não concordar com as opiniões do seu cônjuge sem rejeitá-lo?
  • Você é atenciosa (o), carinhosa (o), sensível para com seu marido/esposa, mesmo em pequenas coisas?
  • Você dá liberdade para que ela (o) desenvolva amizade com outras pessoas?
Atualmente, se reverencia a satisfação do "eu", a felicidade pessoal. Até mesmo nos casamentos, o individualismo suplanta a expectativa de ver o cônjuge feliz. Os casais precisam se conscientizar de que o fator emocional não pode ser negligenciado e lutar para desenvolverem esse importante aspecto no amor.

Autor: Jaime