sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Noivas.net

Essa semana escrevi para este site de noivas a convite da Carolina Pimentel e gostaria de não apenas compartilhar o texto mas também indicar este site como referência para noivos e noivas. Não deixem de conferir: www.noivas.net
 
 
 
 
A Base do Casamento

Fiquei muito feliz com o convite da Carolina Pimentel para escrever em seu site de noivas. E fico sempre muito feliz quando recebo mensagens de noivas leitoras do meu blog quese inspiram e aprendem com as mensagens que deixo.

Falar de Amor ao Casamento sem se falar de como construir essa base é ensinar a se viver sobre nuvens. Precisamos criar um chão para que o casamento seja realmente amado.

Não existe uma fórmula secreta para serem felizes para sempre, mas existem “ingredientes” indispensáveis para uma boa convivência e um amor construído com base.

Quando me casei não tinha a menor ideia do que era um casamento e dos papéis que deveriam ser desempenhados pelo homem e pela mulher dentro de um lar. Não preciso nem falar que os ingredientes indispensáveis para uma boa convivência passavam longe da minha despensa. Precisei “apanhar” muitoda vida para entender o sentido e a base de um casamento feliz.

Os modelos de casamento que recebemos no decorrer das nossas vidas nem sempre são modelos que devem ser seguidos. Naturalmente seguimos o modelo dos nossos pais, avós, ou daqueles que nos criaram e, infelizmente, nem todos têm uma história de sabedoria para nos transmitir.

SABEDORIA. É sem dúvida um ingrediente indispensável para umcasamento harmonioso. Entendam que problemas todos têm ou terão, casais perfeitos não existem.

Mas com sabedoria e inteligência conflitos podem ser resolvidos, evitando-se machucar quem se ama por um simples impulso ou“capricho”.

Recebemos todos os tipos de exemplos; Pessoas casadas e que, mesmo depois de anos de convivência ainda não entenderam o que é abrir mão de si mesmo, de suas vontades e dores para fazer o seu cônjuge feliz. Muitos passam anos empurrando e carregandodores dores do passado, que os impedem de ser felizes no presente e futuro. Toda briga parece um baú velho, no qual jogam para fora dores de anos atrás. E ninguém se dispõe a parar, ouvir o outro, perdoar ou pedir perdão.

Pessoas que parecem mais uma espécie de sanguessuga. Dois carrapatos sem cachorro. Individualistas e egoístas. Cheios de carências que esperam que o outro as supram.

Pessoas que se casam convencidas que o divórcio faz parte do casamento. Qualquer coisa que desagrada usa do divórcio para chantagear, pressionar e manipular situações... por vai...

É claro que existem casais felizes, apaixonados, que se dedicam um ao outro. Mas que isso fique claro: é uma questão de escolha. Nós escolhemos amar e renovar nossos votos diariamente com atitudes.

Vamos falar de outro ingrediente: COMUNICAÇÃO. Indispensável em qualquer tipo de relacionamento. Não sabemos interpretar o pensamento das outras pessoas, por isso a comunicação precisa fazer parte de um relacionamento para que ele seja bem sucedido.

Existem dois tipos de comunicação: a verbal, por palavras, e a não verbal, que é reconhecida por gestos e expressões.

Já fui do tipo de mulher que sofria quando meu marido não entendia o que eu desejava dele (não lia os meus pensamentos) ou por ele não fazer algo que para mim era no mínimo óbvio. Simplesmente eu desejava que com aminha “ótima” expressão facial ele percebesse que algo estava errado e que corrigisse sem eu precisar abrir a boca. Comédia isso não? Mas sei que é um mal de que muita mulher sofre. Entendam que não somos adivinhadores e a comunicação é indispensável para se corrigir erros, resolver problemas, pedir perdão, perdoar, tirar dúvidas, antes que um piolho vire um elefante na sua cabeça.

Não fiquem imaginando coisas, pergunte, argumente, se comunique. Mas cuidado! A comunicação é muito boa quando bem utilizada. Quando usamos de palavras para ferir, apontar, acusar, então você estará jogando contra a sua própria felicidade.

Hoje o que mais vemos são exemplos de pessoas intolerantes, que não suportam isso ou aquilo, que antes de casar já têm uma lista de coisas que jamais irá tolerar após o casamento. Essa é uma maneira que as pessoas têm aprendido para se proteger. Eu não tolero isso, então caio fora antes de ser atingida. Enfim, vivem uma vida de bonecos, escolhendo onde pisar e o que sofrer e dessa maneira se “protegendo” da vida e de suas surpresas diárias, terminam saindo mais machucados do que enfrentando as situações, além do que perdem a oportunidade de crescimento.

É muito fácil ser intolerante e pra tudo se fazer “bico ou torcer o nariz”, sair do barco antes que ele afunde. Difícil é buscar forças para superar as ondas e tempestades que a vida nos coloca.

No casamento a força é tão fundamental quanto à sabedoria e a comunicação. Precisamos buscar forças para sermos sábios e saber nos comunicar favoravelmente ao nosso casamento e felicidade. E de onde vem essaforça? De Deus! O casamento é um projeto Dele e se Ele não for convidado para estar dia a dia na sua casa será muito difícil superar as dificuldades. Esse é o terceiro e o mais importante dos ingredientes para que você tenha um casamento de sucesso.

“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará? E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não sequebra tão depressa.” Eclesiastes 4:9-12

É muito difícil se viver um casamento sem os valores cristãos. Confiança, paciência, bondade, amor, lealdade, fidelidade, alegria,perseverança, fé e oração, são todos ingredientes ou dons que vem em um pacote fechado quando escolhemos colocar Deus no nosso casamento. Com esses ingredientes tudo podemos superar e suportar.

A base do casamento é construída de dentro para fora, não tente criar situações, ambientes, motivos para dar certo e ser feliz, escolha amar o seu cônjuge todos os dias, independentemente do que aconteça ou se viva do lado de fora. Isso é amor!

Maria Juliana
Blog Amor ao Casamento

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Para os Pais: "Não passe vergonha!"





"A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe." (Provérbios 29.15)

Corrigir e disciplinar um filho são formas de lhe dar sabedoria. Ao ser corrigido, ele aprende o que é certo e, um dia, será grato aos seus pais por isso. A criança que tem todas as suas vontades satisfeitas , envergonha a sua mãe. Não é difícil ver cenas embaraçosas em supermercados, ônibus ou mesmo na rua. Muitas vezes, uma criança quer algo que sua mãe não quer ou não pode dar, porém ela sabe que, se fizer um escândalo, a mãe acabará cedendo. Essa percepção faz com que a criança recorra sempre a esse recurso para conseguir o que quer.

A disciplina deve começar quando os filhos ainda são pequenos. Porém não adianta disciplinar um bebê que ainda não entende o que os pais lhe dizem. A partir do momento em que a criança tem noção de que está fazendo algo errado, ela precisa ser corrigida.

Quando disciplinamos um filho, ele passa a compreender que não pode ter tudo o que quer ou fazer o que bem entende; aprende que precisa respeitar seus pais e outras pessoas.

Geralmente, são as mães que passam mais tempo com os filhos e elas não podem se transformar em reféns de seus pimpolhos. Elas têm de impor sua autoridade, deixando evidente que existem regras que devem ser obedecidas sem discussão. As mães não podem perder a autoridade e o controle sobre a criança. No futuro, a situação tende a ser pior. Não receie em disciplinar seus filhos adequedamente. Corrigir e disciplinar são atos de fé que trarão benefícios não apenas para a própria criança, mas também para toda a família e, principalmente, alegrarão o coração de Deus.

Autor: Jaime

sábado, 3 de dezembro de 2011

Pais

Não deixem de refletir sobre esse vídeo!




Se necessário mude suas atitudes hoje!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Intoxicados pelo Trabalho



"Melhor é um punhado de descanso do que ambas as mãos cheias de trabalho e correr atrás do vento." (Eclesiastes 4.6)

O que Salomão quis dizer exatamente com estas palavras? Ele está afirmando que o trabalho, às vezes, pode intoxicar. O prazer de sentir-se necessário no emprego pode tornar-se um vício. O desejo de prosperar impulsiona o homem ou a mulher a individar-se e aceitar tarefas superiores à sua capacidade, ou disponibilidade, colocando-se, voluntariamente, à beira de um precipício. Muitas vezes, sua obsessão proíbe qualquer chance de descanso ou férias com a família.

O fracasso não é determinado apenas por não realizar desejos ou não alcançar alvos pré-estabelecidos. Trata-se também de não conseguir se relacionar adequadamente com o cônjuge e a família. Essa premissa nos remonta ao ditado: "Nenhum sucesso justifica o fracasso do lar."

Muitas pessoas têm galgado os degraus do sucesso até o topo. Quando não têm mais como subir, percebem que não chegaram onde queriam.

Pais, nossas famílias precisam de nós, da nossa presença constante ao seu lado. Deus nos confiou a responsabilidade de alimentar e cuidar dos nossos filhos. Um relacionamento conjugalfracassado decreta a sentença de morte para a família. Em vista disso, quero repetir o conselho do sábio rei Salomão esperando que você medite nessa verdade e assimile para o bem da sua esposa ou marido e filhos. "Melhor é um punhado de descanso do que ambas as mãos cheias de trabalho e correr atrás do vento."

Escrito por: Jaime
Bíblia da Família.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Lua de Mel

Olá queridos leitores.

Estive de férias e aproveitei para realizar um dos sonhos de toda mulher que se casa: A Lua de Mel.

Quando nos casamos, eu e meu marido optamos por deixar a nossa lua de mel para o final do ano pois desejávamos ir para Nova York e naquele momento não poderíamos. Mas antes de chegar o fim do ano em que nos casamos nos separamos então não tivemos a nossa tão sonhada lua de mel.

Após todo o conflito e 10 meses depois de retomarmos nossa vida de casados, Deus nos deu a oportunidade de realizar o sonho de viver a nossa lua mel. O roteiro não foi o que tínhamos programado na época em que nos casamos, pois ainda não temos  Visto para o EUA, mas escolhemos um roteiro perfeitamente atrativo e romantico para a ocasião.

A lua de mel é tão importante quanto a cerimonia de casamento para as mulheres. Nós somos romanticas e sonhamos desde o vestido de noiva, noivinhos do topo do bolo, músicas para a cerimonia, até a volta da  lua de mel para o nosso lar.

Infelizmente o mundo "moderno" e suas influências tem tirado o prazer dos casais de ter uma noite de núpcias marcada por uma emoção singular e uma lua de mel onde o casal, pela primeira vez, experimenta acordar e levantar ao lado do outro, dia após dia.

Eu não fui nenhum exemplo, não casei virgem, minha noite de núpcias não teve novidade e surpresa alguma e minha lua de mel, enfim, foi após quase 2 anos de casado. O que aprendi nisso tudo? Que não posso voltar o tempo, e que tive uma perda significativa nas minhas emoções e pureza no relacionamento com o meu marido. Se pudesse voltaria no tempo!

Gramado é sem dúvida um dos roteiros mais escolhidos por casais para passar a lua de mel. Eu resumiria aquela cidade em apenas uma palavra: Família.

Tenho certeza que quem passa a lua de mel por lá, certamente volta e com a família maior. Pois a cidade não te oferece apenas muito conforto e turismo, mas também aconchego, charme e segurança.

Passamos sete dias em Gramado e conhecemos municípios próximos como Canela, Nova Petrópoles, Bento Gonçalves e, entre tantas paisagens naturais, pudemos aproveitar diversas atrações  turisticas como: passeio no trem Maria Fumaça, conhecemos o vinhedo da Miolo, fábrica da Tramontina, Parque do Caracol, teleférico, Alpen Park e seus brinquedos radicais, fábricas de chocolates e malharias, sem comentar a culinária maravilhosa, as famosas sequências de fondue e os cafés coloniais.

Para deixar o nosso roteiro ainda mais encantador viajamos na época mais famosa de Gramado, no Natal Luz. Onde pudemos desfrutar de uma cidade toda iluminada e em clima de Natal. Diversas atrações são oferecidas aos turistas, como desfile de Natal, árvore cantante, coral, dança de luzes e fogos no lago entre outros.

Como se a viagem por si só já não estivesse perfeita, preciso dizer que estar de lua de mel é encantador. Um sonho um dia roubado, mas devolvido por Deus. Tenho certeza que essa viagem fícará marcada para sempre em nossas vidas. Até porque é difícil apagar mil fotografias tiradas.

Se posso deixar alguma dica para os meus leitores é: 1º Viva a lua de mel na lua de mel, não antecipe! E 2º, Gramado é uma perfeita opção para viagem romantica e em família.

Com certeza voltaremos, mas com a família maior! Ao chegar de viagem descobrimos que a família vai aumentar, esperamos pela vinda do nosso primeiro filho. Na verdade já viajamos grávidos e não sabíamos. De uma certa forma nosso bebê já é apaixonado por Gramado.

Só agora entendo por que comi tanto naquela cidade... risos.



Estou de volta!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

"Debaixo das Suas asas" de John Bevere

Queridos, tenho andado muito corrida lendo e escrevendo muito. Não apenas para este blog, mas para outros dois blogs e para a Academia de Ministros que faço na Igreja onde congrego. Essa semana finalizei um trabalho para esse curso da Igreja e gostaria de compartilhar com vocês a resenha que fiz do livro: Debaixo da Suas asas de John Bevere. Um livro que certamente mudou muito as minhas estruturas espirituais e visão sobre a obediência.

Estou compartilhando com vocês! O conteúdo é bastante aplicável dentro e fora do nosso lar.

Debaixo das Suas asas

John Bevere certamente foi muito inspirado pelo Espírito Santo para escrever o livro Debaixo das Suas asas. Uma obra intrigante, reflexiva e surpreendentemente transformadora.

Um relato e exposição das formas de obediência e de como viver sobre a proteção e amor paterno de Deus. John é explicativo e conhecedor do que defende. Não apenas escreve acerca do tema proposto, mas de situações que viveu. Cada parágrafo é testificado pelo Espirito Santo de Deus, direcionando os leitores a uma verdadeira “obediência santa”.

É naturalmente possível, e incrível, que a leitura de “Debaixo das Suas asas” permite que comparações com o cotidiano, com a vida de obediência e a fé sejam feitos. Entender que fé vem de obediência parece algo óbvio quando se conhece o entendimento do autor, mas para muitos é difícil unir as duas coisas no mesmo contexto, quando não se tem o conhecimento profundo da Palavra de Deus.

John, escreve sobre: rebelião, murmuração, queixas, críticas, sentimentos defensivos, entre outras atitudes com Deus e com o homem, fatos e situações que fazem as pessoas saírem da graça de Deus, perdendo a Sua proteção. Ser obediente às autoridades, entendendo que tudo é colocado por Deus e para Deus nesse mundo, abre às pessoas um campo espiritual de visão irrepreensível, capaz de permitir que as pessoas neguem seus próprios julgamentos para compreender os projetos de Deus.

Estar debaixo das asas de Deus significa estar sob proteção e cuidado. Algo almejado no coração de todo homem. Contudo a maior dificuldade encontrada para receber essa graça encontra-se no fato de que muitos não estão preparados e dispostos a viver em submissão ao outro ou a Deus.

Ao falar em seu livro sobre submissão, o autor deixa claro que não se trata apenas da submissão a Deus. Se você é submisso a Deus, mas não submete às autoridades terrenas, tais como governantes, professores, pais, marido, pastores, chefes, estará, do mesmo modo, havendo desobediência a Deus, e como consequência haverá a perda da proteção de Suas asas.

Consegue-se entender isso quando se parte do princípio de que Deus estabelece tudo, e que nada acontece sem Sua permissão. Mesmo assim muitos questionam a submissão quando a autoridade não é
sábia e nem de boa índole aos seus olhos. É natural do homem obedecer apenas o que julga ser correto, mas Deus adverte para que não se faça julgamento uns dos outros, porque Ele é o único com o poder de julgar.

“Autoridades más” também foram escolhidas por Deus e desde que essa autoridade não lhe peça para fazer algo contra as Suas leis, o homem deve sim se submeter a elas, mesmo não sendo de seu agrado. A Bíblia não diz para que haja submissão apenas às autoridades que gostamos, mas sim a todas as autoridades, porque cada uma delas foi escolhida pelo Senhor Deus, desobedecê-las acaba por sendo desobediência às leis de Deus.

“Obediência parcial é desobediência para Deus”, diz o autor. Deus deseja obediência completa. Quando por algum motivo custa obedecer, e acaba-se não o fazendo, tornam-se desobedientes aos olhos de Deus. Não existe obedecer aos pais e não obedecer ao mandamento de perdoar ao próximo, isso não daria ao homem 50% de proteção divina. Precisa escolher entre obedecer a Deus ou desobedecer, entre confiar e ter fé em seus ensinamentos ou desconfiar e experimentar a vida longe da proteção.

É incisivo e duro o autor em finalizar a obrar, quando fala sobre fé e obediência. Muitas pessoas acreditam ter fé, mas não se submetem aos pedidos e mandamentos de Deus. Fé sem obediência é falsa fé, diz John. Não ser obediente a algo porque não acredita ou não abrir mão de atitudes que Deus lhe pede é acreditar que Ele não tem todo o poder de transformação, mudança e controle da vida, é não ter fé e como consequência não ser obediente.

Andando por obediência, a fé será provada todos os dias por meio de ações de Deus. Deus só age naqueles que são quebrantados de coração, dispostos a mudanças e entregues à Sua verdade e não àqueles desconfiados de verdade de Deus, pessoas mais confiantes em seus próprios julgamentos e inteligência. Deus adverte em sua Palavra para que não se confie na própria sabedoria, força, julgamento ou coração. O Senhor quer a confiança em sua Palavra, assim Ele te fará sábio diante dos homens. Enquanto não se submeter ao que Deus deixou, a Sua palavra, os homens tornam-se tolos diante do Senhor.

Quem é o juiz da tua vida, quem julga suas atitudes: Deus ou o homem? Quando se anda em obediência e não se desonra líderes estabelecidos por Deus, o homem tem a graça de também não ser julgado pelo próprio homem. Mas a atitude de honrar a posição de cada indivíduo na sociedade, sendo eles mestres, autoridades na vida terrena, dá ao homem a felicidade de julgamento divino e paz na terra.

“Ao tentar provar sua inocência, você depende da misericórdia do seu acusador.” Submeta-se a autoridade estabelecida com mansidão e humildade sempre! John deixa um exemplo claro e muito construtivo de uma situação vivida pelo seu filho quando estudante: Addison, seu filho, era um bom aluno, mas tinha um professor que o acusava das bagunças em sala de aula. Sempre que havia bagunça na sala o seu professor o apontava como o culpado. Addison estava visivelmente triste com a injustiça do seu professor e toda vez que era chamado atenção tentava se justificar. John ao ver a situação do seu filho e entender que partia de uma autoridade se preocupou a mostrar ao seu filho que o problema não estava no professor, estava nele. Pois toda vez que o professor o chamava atenção ele se justificava e apontava os verdadeiros culpados pela bagunça. Isso nunca o tirou da mira daquele professor e tão menos “limpou a sua barra”.

Quando se passa a se justificar das situações e não ser humilde perante a autoridade, mesmo sendo injustiçado, você tira a chance de Deus te justificar e fazer justiça, explica John. Desta maneira Addison entendeu que era necessário pedir perdão ao professor e deixar que Deus o julgasse. No mesmo ano Addison recebeu deste professor uma homenagem como melhor aluno. Deus não só o justificou como mudou o olhar daquele professor para Addison.

Jesus é o maior exemplo disso. Ele poderia ter se justificado quando foi entregue para ser crucificado, mas Ele não o fez. Ele se manteve calado porque conhecia o julgamento de Deus e sabia que era necessário ser humilde diante daqueles que Lhe julgaravam.

Por fim, é importante entender que obediência vem de submissão e que para ser submisso é importante ter humildade. Quando mais humilde se for, mais fácil se submeterá às autoridades estabelecidas e aos projetos e leis de Deus. Isso colocará uma porção de fé diária em seu coração. A proteção de Deus é consequência de atos obedientes a Ele e a Sua palavra, não apenas parcialmente ou quando conveniente, mas tendo fé do que Deus nos deixou.

Pessoas que esperam escutar em seu coração aquilo que Deus nos deixou escrito em Suas escrituras para poder obedecê-las desobedecem e são rebeldes a Deus. A incredulidade vem do duvidar, temer ou colocar a própria visão acima da visão que Deus nos deixou para seguir e isso gera no homem dúvidas, rebelião e falta de proteção e provisão divina e como consequência cegueira espiritual, ao ponto de nunca alcançar os propósitos de Deus.

Ser submisso a Deus é ser submisso ao homem, segundo a posição em que Ele colocou cada um. Na medida em que se cresce na obediência a Deus, cresce-se, também, em maturidade, bondade, justiça e fé. E quando se tem fé, se tem Deus como comandante da vida, vida essa que estará “Debaixo das Suas asas”, protegida pelo Senhor.